AINDA HOJE É UTILIZADO O OPEL MANTA PARA ANUNCIOS PUBLICITARIOS
( ANUNCIO DA OPTIMUS KANGURU DE 2011 )

( VEJA ESTE ANUNCIO DE 2010 DO OPEL MERIVA EM 3D )

A HISTÓRIA ...


O Opel Manta, contemporâneo do Ford Capri foi a resposta de GM/Opel à crescente procura de um coupé com caracter desportivo por parte dos consumidores da época.
É verdade dizer-se então que o Manta resulta das mesmas conclusões da pesquisa de mercado que a Ford: existia a exigência que um carro fosse mais que uma caixa com rodas, um carro realmente bem desenhado de tamanho compacto, que oferecesse altos níveis de conforto, equipamento e performance.

O estudo de um novo coupé, foi lançado no final da década de 60 pela General Motors; proprietária da Opel depois de 1928; Ainda durante o período de pesquisa e desenvolvimento, a viatura foi inicialmente baptizada de “Kadett coupé”, mas entretanto durante o percurso a Opel decidiu por em marcha a criação de um modelo completamente novo.



A Opel confiaria o desenho a Chuck Jordan e George Gallion. A sua frente com um “longo nariz”, reza a história que o designer recebeu inspiração depois do visionamento durante o trabalho de uma reportagem do Comandante Cousteau. George Gallion ficou impressionado pelas linhas e ritmo majestoso da maior raia do mundo, a raia Manta. Era assim que ele via o seu novo coupé e a Opel deu o seu aval.

Foi a 16-09-1970, que foi apresentado à imprensa o “Manta”. A GM acabaria por não seguir a Ford e ao invés de dar o nome de uma cidade ao seu novo carro, mais ao charme italiano, preferiu o exotismo de um animal marinho.

Tal como proclamava a publicidade da época, “falamos da sua elegância”; é verdade que esteticamente a viatura é uma ressurreição. As linhas do Manta, apelam ao Chevrolet "Camaro" de 1967 ( modelo e marca pertencentes também à GM) e também ao Ford “Mustang” com as suas 4 ópticas na frente do seu longo “nariz”. Quanto à traseira e os seus quatro farois redondos, são retirados do Opel “GT”, ele mesmo fortemente no Chevrolet "Corvette". Acima de tudo a beleza deste novo modelo seduzia pelo seu caracter verdadeiramente desportivo.

Se indiscutivelmente o Manta tinha um look agressivo, a motorização não se mostrava verdadeiramente à altura. Se com efeito o carro fazia ilusões às suas capacidades desportivas em 2ª e 3ª, a passagem da 3ª para a 4ª velocidade demonstrava a existência de um poço enorme! No entanto nada há a apontar quanto à robustez e fiabilidade dos motores desta gama, o que demonstrara também que a Opel não explorou a mecânica aos seus limites.

Aquando do seu lançamento o Manta era proposto com duas motorizações (1600 e 1900cm3) e 3 níveis de equipamento ("Standard", "Luxe", e "SR") podendo-se optar por caixa manual ou autmática.
No interior imperava o preto, reflectindo a tendencia dos desportivos da época. O mostrador nas versões 1900 vinha já com um conta rotações e o 1900 SR era equipado de série com uma consola central com 3 manometros VDO (relógio, pressão do óleo e amperimetro) e diferencial autoblocante.


A partir de 1972 a gama alargou para um nível mais acessível com o Manta 1200. Este carro já não era forte e nervoso, e o seu motor 1193cm3 foi herdado do Opel Kadett, e debitava 60cv às 5400rpm.
No ano seguinte aparece o “Berlinetta” com o seu tecto em vinil, estofos em veludo e aplicações em madeira nas portas, era a versão mais luxuosa do Manta.

Em 1974 foi comercializado o verdadeiro topo de gama, o Manta A GT/E. Desta vez a Opel não olhou a meios para apresentar uma motorização de acordo com o seu look. Por baixo do capot negro encontrava-se um motor de 1879cm3 com injecção Bosch.

A 9 de Julho de 1975 cessou a produção, no total foram produzidos 31.463 Mantas A .

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